Com o envelhecimento da população, cada vez mais idosos optam por viver sozinhos.
Os dados de 2022 do IBGE revelaram que, naquele ano, havia aproximadamente 32,1 milhões de pessoas idosas no Brasil, sendo que 17,8 milhões (55,7%) eram mulheres e 14,2 milhões (44,3%) eram homens.
Com tantos idosos no país, é natural surgirem muitas preocupações em relação à saúde e ao bem-estar deles, principalmente para aqueles que decidem viver sozinhos.
Grande porcentagem dos idosos brasileiros moram sozinhos
De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil tem 4,3 milhões de idosos vivendo sozinhos.
Essa realidade pode ser atribuída a diversos fatores, como a diminuição da taxa de natalidade e o aumento da expectativa de vida. Com o avanço da medicina e a melhoria das condições de vida, as pessoas estão vivendo mais tempo, resultando em uma maior proporção de idosos na população.
Além disso, é preciso considerar as mudanças nos padrões familiares e sociais, como o aumento do número de divórcios e a migração dos jovens para outras cidades em busca de emprego, também contribuem para o aumento do número de idosos vivendo sozinhos.
Curiosamente, para muitos idosos, viver sozinho é uma escolha consciente, baseada na busca pela autonomia e independência.
No entanto, a decisão de cuidar do idoso à distância, permitindo que ele more sozinho, precisa ser tomada com bastante cuidado. Os familiares precisam investir na segurança da casa e em soluções tecnológicas de teleassistência para garantir que ele esteja seguro e que possa pedir ajuda sempre que for necessário.
Identifique se o idoso consegue morar sem outra pessoa
Antes do idoso morar sozinho, é preciso avaliar a saúde física e mental dele para decidir se poderá mesmo ser cuidado à distância.
Além disso, é importante também considerar os problemas de saúde que ele possui, incluindo diabetes, hipertensão e doenças cardíacas ou respiratórias. Essas dificuldades podem exigir cuidados constantes e acompanhamento médico regular.
Também é necessário considerar os aspectos da mobilidade – se ele tem muita dificuldade para realizar as tarefas do dia a dia e se consegue cuidar da própria higiene e alimentação.
A falta de habilidade para realizar essas atividades de forma segura e eficiente pode indicar a necessidade de apoio adicional.
Saúde física e mental do idoso
Primeiramente, é importante avaliar a capacidade do idoso de realizar atividades diárias básicas, como se alimentar, tomar banho, se vestir e usar o banheiro. Dificuldades nessas áreas podem indicar a necessidade de assistência especializada.
Além disso, problemas emocionais como a depressão, a ansiedade, a demência e outras condições cognitivas podem afetar a capacidade do idoso de tomar decisões sensatas. Por isso, a família precisa ter bastante atenção nesse ponto antes de permitir que ele more sozinho.
Portanto, é preciso avaliar bem esses pontos para garantir que ele tenha condições de viver sozinho. Mesmo que a família conclua que sim, ainda é necessário tomar algumas medidas para transformar a casa em um local seguro e confortável.
Adeque o ambiente para ser seguro
A casa precisa ser segura! Sendo assim, isso envolve mudar o ambiente interno para que ele seja adequado para o idoso, envolvendo não apenas a organização e o layout dos móveis, mas também a remoção de possíveis riscos e barreiras que dificultem a circulação na casa.
A adequação do ambiente interno é fundamental para permitir que o idoso mantenha sua independência e autonomia.
Remoção de possíveis riscos e barreiras
É de responsabilidade da família avaliar a segurança da casa para torná-la segura e adequada para o idoso.
Não é possível prever todas as situações e perigos que uma casa oferece, mas é possível remover os obstáculos, objetos fora de lugar e tapetes soltos do meio do caminho.
É preciso lembrar também que a segurança e funcionalidade devem vir antes da estética, ou seja, nem sempre o fato do móvel ser bonito, significa que ele deve permanecer na casa.
Alguns móveis possuem quinas muito pontiagudas que podem gerar acidentes e lesões graves. Se esse for o caso, esse móvel precisa ser trocado por outro com cantos mais arredondados, por exemplo.
É preciso ter bastante cuidado com os tapetes que podem representar um grande perigo de queda se não estiverem devidamente fixados ao chão. É importante utilizar fitas adesivas ou antiderrapantes para evitar que os tapetes escorreguem e causem acidentes.
Além disso, tapetes com bordas dobradas ou desgastadas devem ser substituídos para garantir a segurança do idoso.
Respeite a decisão
Se o seu familiar decidiu morar sozinho e você observou que ele tem condições físicas, emocionais e mentais para isso, então você precisa aceitar e respeitar a decisão dele.
A autonomia e a independência são aspectos importantes para a qualidade de vida na terceira idade, e se ele se sente capaz e confortável em viver sozinho, é importante respeitar essa escolha.
No entanto, é importante lembrar que apesar de todos os seus esforços de tornar a casa segura, as quedas ainda vão acontecer. É por isso que muitas famílias decidem investir em soluções de teleassistência para cuidar dos idosos à distância e garantir que eles tenham como pedir ajuda em caso de queda ou desmaio.
Cuidado à distância
Atualmente, com as soluções da teleassistência, se tornou mais fácil cuidar dos idosos à distância.
A teleassistência é um serviço de monitoramento de emergências 24 horas, voltado para situações que ocorrem dentro e fora de casa, garantindo o bem-estar e a segurança de pessoas que moram sozinhas ou passam parte do dia desacompanhadas.
Há empresas que disponibilizam botões de emergência específicos para usar dentro e fora de casa. O botão de emergência da TeleHelp para usar dentro de casa, por exemplo, tem um funcionamento bem simples e intuitivo.
Sempre que uma queda acontecer, o idoso precisa apenas pressionar o botão. Em até 60 segundos, um profissional entrará em contato com ele para avaliar a situação e ligar para os familiares responsáveis.
Além desse modelo, é possível escolher um botão de emergência com sensor de desmaio. Essa é uma excelente solução para idosos que têm histórico de desmaio ou possuem alguma doença, ou tendência para isso.
Nesse modelo, o sensor consegue identificar quedas abruptas e notificar a central imediatamente, sem que seja necessário apertar o botão.
Por último, é possível adquirir um botão de emergência para usar fora de casa, que vem integrado com sensor de desmaio, GPS e viva-voz, sendo a escolha perfeita para idosos mais ativos e que praticam muitas atividades ao ar livre.
Portanto, seja qual for o tipo de botão de emergência escolhido, é preciso destacar que essa é uma solução eficiente de cuidar do idoso à distância, trazendo segurança para ele e tranquilidade para a família.